Trilho do rio Ferreira – Couce

Regresso à Aldeia de Couce para um pequeno passeio pelo passado e pela natureza envolvente. Tinha estado ali pela primeira vez por engano em 2018, quando lá fui parar numa manhã de pressas em que pensava que os Trilhos do Paleozoico começariam lá. Desta vez, sem pressas, a ideia era fazer um percurso de baixa dificuldade ao longo do rio Ferreira e à volta da aldeia.

Estacionámos junto à estrada e no momento inicial tivemos um pequeno contratempo com a nossa Valente Cruz, mas rapidamente foi resolvido. Descemos depois pela estrada e fomos passando pela acolhedora aldeia, cuja natureza envolvente parece um pequeno oásis ao comparar com o mar de eucaliptos que se vê nas encostas próximas.

Ao chegarmos ao rio explorámos um pouco a jusante da margem esquerda, que parece um ótimo sítio para um picnic, e prosseguimos depois para montante. O trilho plano junto ao rio, rodeado de arvoredo, é muito agradável. Afasta-se depois do rio numa pequena subida para retornar logo depois. Mais à frente, o trilho subiu novamente a encosta, passando inclusive por um pequeno passadiço. Mais técnico, exigiu então mais cuidado, em particular porque ia em modo marsupial com a nossa pequenina.

Após a passagem pela fotogénica ponte suspensa, cirandamos um pouco junto ao rio e estivemos a tirar as medidas à parede de escalada. Subimos então a encosta, naquele que seria a última dificuldade física do dia. Na descida reencontrámos a estrada de alcatrão, por onde prosseguimos até atalharmos por um novo trilho a meio da encosta. Nesta fase ficaram na retina as acolhedoras casinhas e os terrenos bucólicos que existem mais abaixo. Couce reapareceu logo depois, sobranceira ao rio e à história. O trilho, com cerca de 6 km, pode ser visto/descarregado aqui.

Fica a vontade de regressar para explorar finalmente as grutas paleozoicas e as minas romanas, num contexto de mais aventura e talvez numa aguardada reedição d’Os Salteadores da Sopa Perdida de proximidade.

Trilho do rio Ferreira – Couce

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