Picos de Europa

Pico Urriellu

Após três viagens por montanhas lusas, nos parques da Peneda-Gêres, da Serra da Estrela e ainda nas Montanhas Mágicas da Serra da Freita, chegou o momento de internacionalizar os meus escritos e aventuras “geomontanhistas” pelo Parque Nacional Picos de Europa!

Cueva de ValporqueroOs Picos de Europa são uma formação montanhosa que pertence à Cordilheira Cantábrica, no norte de Espanha. Apesar de estarem relativamente perto mar, estas montanhas são muito acidentadas e originaram inúmeros acidentes geográficos de enorme interesse geológico e paisagístico. Tornaram-se famosas depois se serem o último refúgio da cristandade ibérica, devido precisamente à existência de inúmeros locais de acesso muito difícil, onde facilmente se ficava (e ainda fica) esquecido do mundo. Desde então, estas montanhas têm inspirado a história, assim como muitas estórias e aventuras. Não é fácil ficar-se indiferente à sua beleza e ao desafio de as desvendar. Convém é ter a perceção que estas montanhas podem ser tão belas quão perigosas!

Não existem certezas quanto à origem do nome. Apenas versões. Uma defende que o nome teria sido colocado pelos caminheiros de Santiago que vinham do centro da Europa, tendo batizado estas montanhas pelas parecenças com as que existiam por lá, em particular os Alpes. Uma outra versão, talvez mais credível, defende que o batismo se deveu aos marinheiros que, vindo das américas, regressam pelo mar cantábrico e o primeiro vislumbre que tinham da Europa era precisamente destes Picos.

Prados e refúgios próximos de Bulnes

Os Picos de Europa dividem-se em três grandes maciços: o Ocidental ou Cornión, o Central ou dos Urrieles, e o Oriental ou de Ándara. Apesar de estarem naturalmente próximos, as já referidas dificuldades e os poucos acessos fazem com que, primeiro que tudo, seja muito importante definir o local (ou locais) a ficar. Escolhendo apenas uma localização, creio que aquela que minimiza as distâncias a percorrer para visitar os locais e percursos mais interessantes seja em Arenas de Cabrales. Trata-se de uma pequena vila no sopé dos Picos, onde existem inúmeros hotéis, residências e ainda um parque de campismo, que vive particularmente do turismo, ou não fossem estas as montanhas mais visitadas de Península Ibérica! A razão desta escolha está também relacionada com a proximidade da praia, pelo que, havendo gostos distintos (como no nosso caso), sempre se pode dividir irmãmente o tempo entre praia e montanha.

Botas floridas em BulnesO segundo aspeto mais relevante para visitar estes Picos de Europa prende-se com a meteorologia. Mesmo no verão, o tempo é muito instável. Assim, torna-se fundamental ter uma perceção clara de quais são as previsões meteorológicas para o local ou percurso que se pretende visitar e estar preparado para qualquer alteração, em particular para a chuva e o nevoeiro, que são muito frequentes. Comparando, por exemplo, com a Serra do Gerês, nos Picos de Europa a meteorologia é muito mais instável e severa. Se mesmo no verão já é necessário ser cuidadoso e ter paciência, nas outras estações, em particular no inverno, será muito importante ter experiência em situações semelhantes, conhecer minimamente o local e levar material específico para progressão em cenários com neve. Contudo, esta é uma viagem pelo tempo ameno. Apesar de, à medida que nos aproximamos dos picos, subsistirem “neveros” todo o ano, durante o verão a neve não deverá representar problemas de progressão na generalidade dos trilhos, também pelo número elevado de caminhantes e montanhistas que os percorrem. Pela instabilidade meteorológica referida, é importante dar alguma flexibilidade ao número de dias referenciados para a viagem.

Para quem quiser uma experiência completa, de mochila às costas e Picos pela frente, o sítio mais relevante para consultar será http://www.elanillodepicos.com/. Aqui poderão ser obtidas informações sobre os vários percursos (podendo o caminhante escolher e adaptar as suas características a um dos três “anéis” disponíveis), em particular no que diz respeito a distâncias e tempos. Apresenta também informações sobre os vários refúgios e ainda os contactos para fazer as reservas. Em particular no verão, pela forte afluência de montanhistas, torna-se fundamental reservar a pernoita nos diferentes refúgios, se possível com alguma antecedência. De outra forma, a disponibilidade não é garantida. Ainda, nos refúgios é possível comprar alguma alimentação, bebidas e mantimentos. Contudo, e como os refúgios são de difícil acesso, os produtos podem esgotar-se. Na maioria dos refúgios existe água disponível. Andes de avançar mais gostaria de deixar uma lamúria geresiana: arriscando uma comparação, nas devidas proporções, entre o nosso Parque Nacional Peneda-Gêres e o Parque Nacional Picos de Europa, é lamentável que enquanto aqui se proíbe o contacto com a montanha pela criação de Zonas de Proteção Total, onde paradoxalmente não é difícil tropeçar na poluição e em más práticas; em Espanha esse contacto é promovido e acarinhado, notando-se menos poluição e melhores práticas. Contudo, não bastará mudar as leis, mas também as mentalidades dos turistas/caminhantes.

GulpiyuriComo o número de caches existentes nos Picos de Europa ainda é diminuto, quando comparado com outras montanhas/regiões, existe uma maior probabilidade para que a maioria das caches que se encontram sejam boas. Aliás, na parte central, algumas delas estão alinhavadas em percursos. Assim, neste artigo, não irei referenciar muitas caches; o que será uma vantagem. Por outro lado, infelizmente, na generalidade das caches, os seus recipientes são pequenos e não existem itens de trocas. Para quem gosta de subir a um monte e encontrar um recipiente do tamanho do seu cansaço, pode ficar um pouco desiludido neste aspeto. Contudo, o resto compensa claramente!

Dependendo do local de partida, existirão naturalmente muitos percursos até aos Picos de Europa a considerar. Dependendo também do tempo disponível, poderá ser interessante programar algumas paragens pelo caminho. No nosso caso, optámos por passar a fronteira por Chaves com o intuito de ficarmos encantados com as fabulosas e antigas minas de ouro de Las Médulas (GC28D30). Seguimos depois por Astorga (GC2JB8P) e fizemos mais uma paragem em León para visitar a sua catedral (GC1H0AN). A partir de León, entrámos no fascinante mundo dos Picos de Europa, pelo Parque Natural, que fica mais a sul. Foi com uma grande dose de curiosidade que iniciámos as nossas descobertas na enigmática Cueva de Valporquero (GC4APM8). As expetativas eram altas mas foram claramente superadas! Ao longo de milhões de anos, o rio abriu uma gruta com quilómetros de distância e furou a montanha até à outra extremidade. Entra-se na gruta precisamente por onde entra o rio. Porém, no verão, o rio transforma-se num tímido ribeiro e a água corre sem pressas pela gruta. Lá dentro, é com espanto que se observam as grandes galerias e se aprecia a beleza pacientemente construída em estalactites e estalagmites. Ficou ainda a curiosidade de visitar o lugar no inverno e seguir o rasto da água, por canyoning, pelos locais mais técnicos e reservados. Descer aquelas cascatas deve ser extraordinário!

Pico GilboAinda mal refeitos das boas sensações e descobertas em Valporquero, quando demos conta já as férias se tinham tornado memoráveis, em particular para mim. Para tal, perto de Riaño, resolvemos fazer a ascensão ao Pico Gilbo (GC3X1XV). Seguimos os planos previamente definidos e estacionámos na aldeia de onde parte um percurso assinalado, Horcadas ó Carande. A dado momento é necessário abandonar o trilho e arriscar uma subida pelo desconhecido. Quanto mais nos aproximamos do maciço rochoso mais se torna evidente no quão difícil é chegar lá em cima. Contudo, do nada, surge um trilho que sobe até ao topo. Porém, é ainda necessário continuar, literalmente, pela crista do cume. De cada lado, largas dezenas de metros de precipício. Ao meio, uma vontade enorme de alcançar o Pico. É um lugar mágico e que vale por todas as palavras que lhe sejam dedicadas. Não é contudo o único pico que existe por ali. Do outro lado da albufeira, o Pico Yordas (GC4A8KR) é também digno de uma visita demorada, assim como Peñas Pintas, um pico situado perto da barragem e que impressiona pela sua dimensão. Depois desta paragem, existirão outras formas de entrar no Parque Nacional mas uma das mais impressionantes é, a partir de Riaño, seguir na direção do Desfiladeiro de los Beyos. Este desfiladeiro impressiona tanto pela dimensão das encostas muito escarpadas como pelo trabalho que teve de ser realizado para abrir ali uma estrada. E vamo-nos sentindo cada vez mais pequenos neste mundo de gigantes!

Ponte Ruta del CaresO percurso mais conhecido e percorrido dos Picos de Europa é a Ruta del Cares (GC4B6YY), também conhecida como “Garganta Divina”. Poderiam bastar estas duas palavras e estaria tudo esclarecido mas vale a pena aprofundar mais o tema. O percurso linear realiza-se em 12 quilómetros de grandes vistas, entre as aldeias de Poncebos e Caín, e acompanha o percurso do Rio Cares. Será de ida e volta no caso de não existir um segundo carro, o que é habitual de ocorrer, dada a grande distância a percorrer. É importante salientar que, dadas as dificuldades de estacionamento em Poncebos em momentos de grande afluência turística, ir cedo pode fazer a diferença entre deixar o carro perto do início do trilho ou a vários quilómetros de distância. O que torna este percurso mítico, para além da paisagem fascinante, é o facto de acompanhar um túnel, sensivelmente com a mesma distância e maioritariamente aberto na rocha, para aproveitamento hidroelétrico. No percurso também existem alguns túneis, pontes, passagens vertiginosas e muitas sensações a algumas centenas de metros de altura do rio, que corre lá em baixo. E se o percurso já é fabuloso, o desvio geocachiano é por demais recomendado! Sensivelmente a meio, é possível descer ao rio Cares, passando por uma lagoa de água gélida (GC4H6T1) e subir depois o íngreme trilho Cares Xtrem (GC1HNPA) que leva a um prado mágico. Uma cache/local de excelência, qualquer que seja a língua!

Prado Xtreme Cares

Para além da Ruta del Cares, a proximidade entre Arenas de Cabrales e Poncebos facilita ainda outras abordagens nos Picos de Europa. Um outro local de visita obrigatória é a misteriosa aldeia de Bulnes (GC1Z81Z). Partindo de Poncebos, existem três formas de chegar a Bulnes (de carro não é possível): através de um trilho pedestre que sobe o desfiladeiro do rio com o mesmo nome (GC30HC4); subindo por um funicular, através de um túnel que se abriu a montanha e aproximou a aldeia da modernidade (os poucos habitantes sobem tudo o que precisam pelo funicular, incluindo tratores!) e/ou, finalmente, levar o carro até onde existe um povoado, pelo Arroyo de la Canero, do outro lado da montanha, e continuar a pé a partir daí até à aldeia. Bulnes vive da pecuária e do turismo, sendo que mais de metade das casas são restaurantes e/ou bares. Mantém contudo a sua essência tradicional.

Lago EnolNão existe outro elemento nos Picos de Europa que congregue tanto fascínio como o Pico Urriellu, também conhecido como Naranjo de Bulnes (GC1Z7QV) (designação mais recente e nem sempre aceite pelos asturianos). Trata-se de um pico emblemático, tanto pela forma como pela dimensão. A história recente deste pico está intimamente ligado a Pedro José de Quirós, que foi uma das primeiras pessoas a ascender ao seu topo (GC4M3N9). Ainda, este asturiano multifacetado foi o principal impulsionador da criação deste parque nacional. Os seus restos mortais descansam, por sua vontade, no Mirador de Ordiales (GC2VVB3), um local de vistas fantásticas. Voltando ao Pico Urriellu, o melhor acesso será a partir do já referido estacionamento perto de Arroyo de la Canero. A subida é longa mas ainda assim é muito mais fácil do que a partir de Bulnes. Para quem não quiser fazer um percurso linear, se as pernas e a agilidade ajudarem, poderá subir pelo trilho habitual e posteriormente continuar por um trilho menos usado que passa por detrás do Pico Urriellu. A partir deste pico, a subida é muito mais íngreme e difícil mas é naquele vertente que estão escondidas as vistas mais fantásticas para o Urriellu, em particular da Collada Bonita (GC3Y7HB). Esta cache esteve mais de dois anos para ser visitada e a dificuldade da subida está bem patenteada na imagem da listagem. Depois de passar a Collada, o trilho desce até ao Pozo de la Moñetas (GC370CN) e daí continua até ao estacionamento.

Na parte central destas montanhas, um outro pico de visita tão obrigatória quão difícil é Torrecerredo. Trata-se do ponto mais alto dos Picos de Europa e a cache que lá existe, Despedida y Cierre (GC3PR09) vale por todas e mais algumas estrelas de dificuldade. Saindo do Pico Urriellu, o trilho serpenteia por outros picos, com algumas passagens a terem de ser feitas com material de segurança (cravado na rocha). As últimas centenas de metros transformam-se numa subida alucinante e com algumas dezenas de metros de exposição. O mais importante é manter a calma e permanecer no percurso. Ao chegar ao topo deste mundo fantástico qualquer esforço valerá a pena, como se nós próprios fossemos a inspiração por detrás de um poema. Perto do Pico Urriellu existe um refúgio muito utilizado pelos caminhantes e montanhistas. Dependendo do tempo disponível, do percurso e do andamento de cada um, para se aceder ao Pico Torrecerredo poderá fazer sentido pernoitar nesse abrigo.

Igreja de Covadonga

Covadonga e os seus famosos lagos são também de visita obrigatória! Foi em Covadonga que se travou uma batalha que haveria de moldar a história da Península Ibérica. No âmbito da conquista muçulmana, as forças cristãs refugiaram-se numa gruta, precisamente onde agora se pode visitar uma pequena capela (GC1XV70) que foi construída sobre uma cascata. A água, vinda dos lagos, situados a cerca de 12 quilómetros, corre por um rio subterrâneo e surge abençoada por debaixo da capela, criando umRuta de Cares lago a jusante. O fio de água no verão dá lugar a um espetáculo de impetuosidade no inverno. Enquanto para visitar Covadonga não existe qualquer restrição, a viagem aos lagos, já em plena montanha, está dependente do horário. Para reduzir o impacte ambiental dos automóveis e poder lucrar um pouco com o local, em momentos de grande afluência, como no verão, a partir das 8h30 e até às 19h o acesso é condicionado. Assim, nestas circunstâncias, quem quiser aceder de carro tem que ir antes das 8h30. As alternativas passam por apanhar um dos autocarros (estão sempre em trânsito) ou fazer os cerca de 12 quilómetros a pé, sempre a subir. À semelhança de outros locais, o clima nos Lagos de Covadonga é bastante instável e é importante confirmar com antecedência as previsões meteorológicas. Lá em cima, existe um percurso que passa pelos lagos Enol e Ercina (GC22ZK9) e ainda pelas minas de Buferrera. O ambiente bucólico é fantástico e inesquecível! Para terminar, não existe algo melhor do que subir ao pico El Mosquital (GC1XVA2) para apreciar a envolvência. A subida é difícil mas as vistas são inefáveis! Quem quiser um pouco de aventura, longe das rotas turísticas, dos Lagos de Covadonga partem alguns trilhos emblemáticos. Desde logo os que seguem na direção da Ruta del Cares, o que passa pelo pico Torre de Santa Maria e ainda o que termina no já referido Mirador de Ordiales (GC2VVB3).

Teleférico de Fuente DéDo outro lado dos Picos, a visita a Fuente Dé é igualmente obrigatória! A pequena localidade tornou-se famosa depois de ali ter sido construído um teleférico (GC5BN1R), que permite subir um desnível de mais de 750 metros em poucos minutos e com ainda menor esforço. Dado que Fuente Dé fica a cerca de 70 quilómetros, por estrada, de Arenas de Cabrales, poderá valer a pena ficar hospedado lá perto. Existe também um parque de campismo próximo. O teleférico de Fuente Dé é habitualmente usado por quem quer aceder à parte montanhosa daquele lado dos Picos. O trajeto mais percorrido é a subida até aos Horcados Rojos (GC2E1AK), que posteriormente dá acesso à parte central dos Picos e à Vega do Pico Urriellu. Inicialmente subtil, a subida não demora muito a tornar-se exigente. Se o tempo disponível não for muito, a ascensão ao Pico Tesorero (GC2E1B2) é imperdível. Trata-se de um pico triangular de onde se tem uma vista triunfal sobre a montanha envolvente. A visão do desafio persegue o caminheiro durante grande parte da subida. E se visto de longe parece inacessível, a proximidade ainda mete mais respeito! Porém, com calma e alguma destreza é possível chegar lá em cima. Perto existe um refúgio emblemático, a Cabaña Verónica (GC2E07R). A cabana, que reluz ao longe na nossa compreensão, é a cúpula metálica de uma bateria antiaérea de um porta-aviões. O segundo lugar de visita obrigatória é a Peña Vieja. Fazendo um desvio desde o trilho que sobe para os Horcados, percorrendo de seguida a exigente subida até ao Collado de la Canalona (GC2DP3A), deve continuar-se pelo trilho que leva à Peña Vieja, onde as vistas são, uma vez mais, fantásticas. Ao invés de seguir-se para os picos, pode optar-se por ir até aos prados, visitando Aliva (GC3W4KE) e a sua mina (GC3W4N4). Quem tiver problemas com vertigens maquinais, como alternativa ao teleférico, poderá fazer a íngreme e extenuante subida à parte superior da montanha através de um percurso, tendo também vários motivos de interesse para visitar, como a Vega de la Jenduda (GC2DP6P) ou a Vega de Liordes (GC2CFXG). Algures a meio do Desfiladeiro de Deva, na estrada entre Fuente Dé e Arenas, parte mais um percurso assombroso com uma subida alucinante, passando pelo Balcón de Pilatos (GC2EF59) até à turística aldeia de Tresviso (GC2EF54). Esta aldeia é também visitável de automóvel, com acesso a partir de Poncebos. No que diz respeito a caches de montanha, falta apenas uma última recomendação, no Collado de Ándara (GCVKZK).

Como foi referido anteriormente, a visita aos Picos da Europa pode servir também para quem gosta de praia. A poucos quilómetros de distância pode visitar-se uma praia com características únicas, Gulpiyuri (GC4KNHR). O mar passa por uma gruta da falésia e forma a praia uns 100 metros à frente, num cenário campestre. Os Bufones de Pria (GC2K45M) também não se devem perder, até porque a enseada é muito convidativa ao banho. Na viagem de regresso optámos por seguir pelo litoral. Certamente existem muitos outros motivos de interesse mas visitámos Oviedo e a sua arte pré-românica, a Playa de las Catedrales (GC4G9EC), a Torre de Hercules (GC1101N), Fisterra (GCQ6KZ) e tivemos, infelizmente, que adiar a ida às Islas Ciés (GC3MHKN), sempre ao sabor da maresia.

E termina assim esta viagem pelo maravilhoso mundo dos Picos de Europa!

Collada Bonita e o Pico Urriellu

Artigo publicado na GeoMagazine #12.


 

Picos de Europa

Comentários