Em rota para uns momentos alargados junto ao Douro Internacional, decidimos passar por Santo Antão da Barca de Alfândega da Fé (GC5EAYH). A curiosidade tinha sido desperta há alguns anos atrás numa passagem pela ponte a montante e numa altura em que a albufeira praticamente ainda não existia. Ao contrário do que supúnhamos, o acesso ao local não é directo desde o IC e a estrada de terra ainda dá algumas voltas. À medida que íamos descendo começaram as paragens para fotografar e apreciar as vistas, que são verdadeiramente sublimes.
Chegados ao santuário, começamos por percorrer o espaço, contornando o espelho de água. Para onde quer que se olhasse apetecia tirar uma foto. As barragens deixam-nos sentimentos mistos. Por um lado fazem desaparecer locais interessantes e podem ter um grande impacto natural; por outro lado compreendemos a utilidade energética e permitirem ainda o aparecimento de albufeiras espetaculares, como esta do mítico Sabor, um rio que já ofereceu grandes aventuras pelas suas margens inóspitas.
O espaço parece oferecer excelentes condições. Ficamos inclusive com a sensação que poderá estar a ser desaproveitado, quer pela existência de estruturas sem uso, como pelo já referido acesso deficitário. Seja como for, o local tem todas as condições para se tornar num excelente pólo turístico da região. Aproveitando que já passava do meio-dia e a viagem ainda ia a meio, decidimos estender a toalha e almoçar por ali. No final, subimos o monte e fomos fazer mais alguns registos, tanto fotográficos como geocachianos. Para mais tarde recordar e regressar!