Após uma passagem pelo sítio arqueológico do Prazo, prosseguimos pelas terras de Numão em busca deste castelo (GC52ZAM). Ao longe, postas em vigilância sossegada sobre a aldeia, avistavam-se a torre e as muralhas. Depois de uma curta paragem em Numão na praça onde está o monumento dedicado aos vários forais que foram sendo concedidos à terra, continuámos pela estrada e fomos estacionar no parque. Dali prosseguimos a pé pelo caminho que nos levou até à entrada do castelo.
Começámos por explorar a zona onde se encontram as urnas antropomórficas rasgadas na pedra. Entrámos depois no espaço muralhado. Já sabíamos que iríamos encontrar um monumento especial, mas ainda assim ficámos surpreendidos. Inclusive, o primeiro pensamento foi: “Como é que demorámos tanto tempo a visitar este castelo?” Subimos às muralhas e fomos percorrendo o espaço até à torre de menagem. Continuámos depois pelas muralhas, contornando a parte norte deste legado da história raiana.
A parte mais impressionante talvez seja a muralha que fica mais a oeste, com uma altura e largura bastante consideráveis, descendo bruscamente na direção da zona onde se encontra o cemitério. Andámos depois por ali a explorar a zona daquela porta e da antiga igreja. Aproveitámos também para descobrir a placa informativa que fica junto à porta, com o olhar na história e a objetiva da máquina apontada à paisagem que se estende pelo horizonte.
Subindo o caminho, passámos então pela cisterna aberta na rocha e aproveitámos para encontrar a cache. Esta parte do caminho estava enfeitada com muitas papoilas, que tornavam o panorama ainda mais fotogénico. Passámos novamente pela torre de menagem e saímos novamente pela porta de S. Pedro.
O castelo de Numão é um local bastante especial, tanto pela dimensão da zona muralhada como pela envolvência histórica e natural. Em resumo, uma descoberta fantástica!
